Bem Vindo!

"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".

(Paulo Freire)



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sistema Urinário 8º ano

Nossas células produzem muitos resíduos que devem ser eliminados (excretados) do organismo. Esses resíduos são chamados excretas.
Os resíduos formados a partir das reações químicas que ocorrem no interior das células podem ser eliminados através:
  • do sistema respiratório (gás carbônico)
  • da pele (suor)
  • do sistema urinário (urina)

A pele e o sistema urinário encarregam-se de eliminar de nosso organismo os resíduos das atividades das células e também as substâncias que estão em excesso no sangue, expelindo-os sob forma de suor (pela pele) e de urina (pelo sistema urinário). O sistema respiratório encarrega-se de eliminar de nosso organismo o gás carbônico.
Não confunda fezes com excretas!
As fezes são formadas principalmente pelo restos de alimentos não digeridos; os excretas são produtos das atividades das células e também substâncias que estão em excesso no sangue. 

Urina

A urina é composta de aproximadamente 95% de água. Os principais excretas da urina humana são: a uréia, o cloreto de sódio e o ácido úrico.

O sistema urinário
A eliminação da urina é feita através do sistema urinário. Os órgãos que compõe o sistema urinário são os rins e as vias urinárias.
As vias urinárias compreendem o ureter, a bexiga e a uretra.
Os nossos tecidos, que recebem do sangue as substâncias nutritivas, ao sangue abandonam aqueles compostos químicos tóxicos que neles se formam como resultado do complexo fenômeno da nutrição. Tais substâncias são danosas e devem ser eliminadas para não intoxicar o organismo e pôr a vida em perigo. A maior parte desses produtos é eliminada por trabalho do aparelho urinário; somente uma parte mínima é eliminada pelas glândulas sudoríparas mediante o suor.
O aparelho urinário tem a tarefa de separar do sangue as substâncias nocivas e de eliminá-las sob a forma de urina. Compõe-se ele dos rins, que filtram o sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de rejeição; dos bacinetes renais com os respectivos ureteres, que conduzem a urina até a bexiga; da bexiga, que é o reservatório da urina; da uretra, canal mediante o qual a urina é conduzida para fora.
Juntamente com as substâncias de rejeição, o aparelho urinário filtra e elimina também água. A eliminação de água é necessária seja porque as substâncias de rejeição estão dissolvidas no plasma, que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.
 

A água entra na composição de todos os tecidos e da substância intercelular (que enche os espaços entre as células): ela é o constituinte universal de todos os "humores" do organismo e tem a tarefa essencial de servir de "solvente" de todas as substâncias fisiologicamente ativas. A água entra no organismo com os alimentos e as bebidas; em parte se forma no próprio organismo por efeito das reações químicas que aí têm lugar. Depois de ter realizado as suas importantes funções, a água deve ser eliminada: como antes tinha servido de veículo às substâncias nutritivas, agora serve de veículo às substâncias de rejeição.
 Como ocorre a excreção
O nosso sangue contém muitas substâncias de que não necessitamos e algumas podem mesmo ser perigosas - água em excesso, sais minerais, células mortas ou alteradas e resíduos das atividades celulares. Por isso têm de ser eliminadas.

Como é constituído o sistema urinário?
Os componentes do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Os rins são os principais órgãos do sistema urinário. Situados na cavidade abdominal, na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral e rodeados por um tecido gorduroso, os rins são órgãos em forma de feijão, de cor vermelha escura. Têm o tamanho de um ovo de galinha, medindo cerca de 11 cm de comprimento e 6 cm de largura. Pesam entre 115 e 155 gramas nas mulheres e entre 125 e 170 gramas nos homens. O lado côncavo está voltado para a coluna vertebral e é por esse lado que entram e saem os vasos sanguíneos, do qual a artéria renal e a veia renal são os mais importantes.

Os rins extraem os produtos residuais do sangue através de milhões de pequenos filtros, denominadas néfrons, que são a unidade funcional dos rins. Cada néfron apresenta duas partes principais: a cápsula glomerular (ou cápsula de Bowman) e os túbulos renais. Nas figuras os túbulos renais são identificados como túbulo contorcido proximal, alça néfrica (alça de Henle) e túbulo contorcido distal. No interior da cápsula glomerular penetra uma arteríola (ramificação da artéria renal) que se ramifica, formando um emaranhado de capilares chamado glomérulo renal.  A cápsula glomerular continua no túbulo contorcido proximal, que se prolonga em uma alça em forma de U chamada alça néfrica.
 
Dessa alça segue um outro túbulo contorcido, o distal. O conjunto desses túbulos forma os túbulos renais.
A urina se forma nos néfrons basicamente em duas etapas: a filtração glomerular e a reabsorção renal. É na cápsula glomerular que ocorre a filtração glomerular, que consiste no extravasamento de parte do plasma sanguíneo do glomérulo renal para a cápsula glomerular. O líquido extravasado é chamado filtrado. Esse filtrado contém substâncias úteis ao organismo, como água, glicose, vitaminas, aminoácidos e sais minerais diversos. Mas contém também substâncias tóxicas ou inúteis ao organismo, como a uréia e o ácido úrico. Da cápsula glomerular, o filtrado passa para os túbulos renais. O processo em que há o retorno ao sangue das substâncias úteis ao organismo presentes no filtrado é chamado reabsorção renal e ocorre nos túbulos renais. Essas substâncias úteis que retornam ao sangue são retiradas do filtro pelas células dos túbulos renais. Daí passam para os vasos capilares sanguíneos que envolvem esses túbulos. 
Dos néfrons, os resíduos recolhidos são enviados através dos ureteres para a bexiga. Os ureteres são dois tubos musculosos e elásticos, que saem um de cada um dos rins e vão dar à bexiga. A bexiga é um saco musculado, muito elástico, com um comprimento aproximado de 30 cm, onde a urina (resíduos filtrados) é acumulada. Este reservatório está ligado a um canal - a uretra - que se abre no exterior pelo meato urinário, e a sua base está rodeada pelo esfíncter uretral, que pode permanecer fechado e resistir à vontade de urinar. Válvulas existentes entre os ureteres e a bexiga impedem o retrocesso da urina.

sábado, 2 de junho de 2012

O Sangue 8º ano

 
O que é 
O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os vasos sanguíneos. É produzido na medula óssea vermelha;
Ele é responsável pela regulação e proteção de nosso corpo, e a manutenção da vida do organismo através do transporte de nutrientes, toxinas, oxigénio e dióxido de carbono.
Composição do sangue
Nele encontramos o plasma sanguíneo, responsável por 55% de seu volume, além das  hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 45% de sua composição. 
 
A maior parte do plasma sanguíneo é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, ureia, etc.
Os glóbulos vermelhos
O que são 
As hemácias, também conhecidas como eritrócitos, são os glóbulos vermelhos do sangue. A hemácia é o elemento presente em maior quantidade no sangue. Existem cerca de 5 milhões de hemácias por milímetro cúbico, no sangue de um homem adulto e saudável (na mulher, cerca 4,5 milhões).
Componentes das hemácias e função
A Hemoglobina é o principal componente das hemácias. De coloração avermelhada, ela possui a função de fazer o transporte de oxigênio pelos diferentes tecidos do corpo humano. Transporta também uma pequena quantidade de gás carbônico.
Além da hemoglobina, as hemácias também são compostas por íons, glicose, água e enzimas.
Características principais:
- Possuem formato de disco bicôncavo;
- Não possuem núcleo;
- Medem 0,007 milímetros de diâmetros
Formação:
Eritropoiese é o nome científico que se dá a formação das hemácias no corpo humano. Este processo acontece na Medula Óssea.
Curiosidades:
- Uma hemácia vice, em média, de 100 a 120 dias.
- São produzidas cerca de 2,4 milhões de hemácias por segundo em nosso corpo.
- A contagem de hemácias presentes no sangue é feito através de um exame laboratorial conhecido como hemograma.
- A cor vermelha do sangue é explicada pela presença das hemácias.

Os glóbulos brancos
O que são Leucócitos 
Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células presentes no sangue e produzidas na medula óssea e no tecido linfático. São chamados de glóbulos brancos, pois, ao contrário das hemácias (glóbulos vermelhos), não possuem pigmentos.
Função dos Leucócitos:
- Realizar a defesa do organismo contra agentes infecciosos (vírus, bactérias e substâncias alergênicas). Este processo ocorre, pois os leucócitos possuem a capacidade de produzir anticorpos.
Características principais:
- Possuem formato esférico;
- Possuem cor branca;
- No corpo humano de uma pessoa saudável existem entre 4 mil e 11 mil leucócitos por mililitro de sangue. Porém, numa pessoa com infecção, o número de leucócitos pode chegar a 30 mil por ml de sangue.
Classificação dos Leucócitos
Os leucócitos podem ser classificados de acordo com o formato do núcleo.
Linfócitos mononucleares:
- Linfócitos: possuem núcleo esférico. Localizam-se, principalmente, nos órgãos linfoides.
- Monócitos: são gerados na medula óssea. Possuem citoplasma de cor azulada. É o de maior tamanho entre os leucócitos (podem chegar a 20 micrômetros). 
Linfócitos polimorfonucleares:
- Basófilos: núcleo com formato da letra "S". Produzido na medula óssea. Entre os leucócitos é o tipo encontrado em menor número.
- Neutrófilos: possuem citoplasma de cor rosa claro. É o de maior quantidade no sangue humano (de 50 a 70%). Apresentam grânulos em seu citoplasma.
- Eosinófilo: é produzido na medula óssea e apresentam grânulos em seu citoplasma.
A fagocitose
A fagocitose representa um importante mecanismo de defesa não específica contra agentes patogênicos que ultrapassam as barreiras superficiais de defesa. As células promotoras deste mecanismo são leucócitos.
Algumas células fagocitárias (ou fagócitos) circulam livremente na corrente sanguínea, enquanto outras deixam os vasos sanguíneos e aderem a certos tecidos.
Numa primeira fase, os agentes patogénicos, vírus e outras células são reconhecidos pelos anticorpos que se ligam aos antígenos específicos. Os leucócitos são assim capazes de aderirem à membrana da célula invasora. De seguida, a célula fagocitária emite pseudópodes que auxiliam no processo de endocitose, de modo a que o agente patogénico penetre no interior desta célula. Posteriormente, o patógeno é degradado por enzimas lisossomais existentes nos lisossomas.


Existem três tipos de fagócitos:
• Os neutrófilos – são os fagócitos mais abundantes, embora tenham um tempo de semivida muito curto. Têm a capacidade de reconhecer e atacar agentes patogénicos em tecidos infectados;
• Os monócitos – diferenciam-se em macrófagos, que têm um tempo de vida mais longo que os neutrófilos e podem destruir um número superior de agentes patogénicos. Alguns macrófagos migram ao longo do organismo, outros residem em locais específicos como o baço;
• Os eosinófilos – são fracamente fagocitários, sendo a sua principal função matar parasitas.
Você sabia?
- O corpo humano de uma pessoa pode produzir até 100 milhões de leucócitos por dia.
- No pus existe uma grande quantidade de leucócitos mortos, pois eles agiram na infecção e morreram. Logo, a existência de pus é um indicativo de que está ocorrendo um processo infeccioso no corpo e que o sistema imunológico, através dos leucócitos, está agindo.


As plaquetas
O que são 
As Plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são fragmentos citoplasmáticos anucleados presentes no sangue.
Função
- As plaquetas têm como função principal participar do processo de coagulação do sangue, ou seja, a formação de coágulos.
Características principais das plaquetas 
- Não possuem núcleo.
- São derivadas de fragmentos de células.
- Possuem a forma de discos achatados (quando circulam pelo sangue).
- Possuem um tempo de vida entre 8 e 10 dias. Depois disso são destruídas e retiradas de circulação pelo baço.
 

As Defesas Naturais:
 

Anticorpos
Os anticorpos estão presentes no plasma e são produzidos quando certo antígeno fica em contato com o sistema imunológico dos seres humanos, o mesmo contém o mecanismo para neutralizar os antígenos e produzir anticorpos. Eles atacam os antígenos que causam as doenças.

Os anticorpos produzidos pelo corpo irão combater somente os efeitos necessários, exemplo, se uma pessoa for picada por um borrachudo (inseto), os anticorpos irão combater somente os efeitos originados pelo borrachudo, ou seja, não irá servir de defesa para nenhuma picada de outro inseto. Eles não deixam que os microorganismos se multipliquem, impedindo a ação das toxinas.

Existe uma reação chamada Antígeno-Anticorpo, que quer dizer que certo anticorpo combate apenas o antígeno responsável pela sua formação. 
DEFESAS ARTIFICIAIS 
Porém, nem sempre as defesas naturais são suficientes para eliminar uma doença. Nesse caso, usamos o conhecimento científico para nos defender. 
Podemos utilizar os medicamentos antibióticos, que ajudam a destruir as bactérias.
Outra maneira de proteção artificial é adquirir imunidade contra determinada doença antes mesmo de tê-la, ou seja, nos prevenimos contra a doença. 
Para isso, nos utilizamos das vacinas.
Quando uma pessoa é vacinada, ela está recebendo antígenos (substância capaz de fazer o organismo produzir anticorpos) de determinado microrganismo. Com isso, o corpo produzirá anticorpos como se estivesse sendo atacado pelo microrganismo ativo. Se algum dia a pessoa for atacada por esse micróbio, o seu corpo já estará preparado com os anticorpos necessários para combater a doença. 
Há ainda o soro terapêutico, que é formado por anticorpos já prontos contra determinada doença. Ele é utilizado em organismos que ainda não foram protegidos contra o micróbio causador.
Assim, por exemplo, se a bactéria causadora do tétano invadir um organismo desprotegido, toma-se o soro antitetânico, que contém anticorpos específicos contra essa bactéria.
O soro pode ser usado também contra certas toxinas, como no caso do soro antiofídico, aplicado em pessoas picadas por cobra peçonhenta.
  
Doenças do  Sangue

ANEMIA

As anemias são doenças caracterizadas pela baixa concen­tração de hemoglobina no sangue. Podem ser causadas por hemorragias intensas, pela destruição acelerada das hemácias, pela produção insuficiente de glóbulos vermelhos na medula óssea ou pela produção de glóbulos vermelhos com pouca hemoglobina. Este último exemplo é a causa mais frequente de anemia, principalmente na infância, ocasionada pela insuficiência de ferro na alimentação, uma vez que o ferro é um componente importante na formação da hemoglobina.
HEMOFILIA

Quando um vaso sanguíneo sofre uma lesão, inicia-se um processo que visa impedir a perda do sangue pelo vaso. Ocor­rem modificações na musculatura do vaso danificado, desen­cadeadas por substâncias liberadas pelas plaquetas, que, além disso, se agregam para ajudar a formar o coágulo. Ocorre uma cascata de reações químicas que envolvem diversos fatores do plasma sanguíneo, chamados fatores de coagulação. Essas reações acabam por produzir uma proteína chamada fibrina. As moléculas de fibrina se juntam para formar uma rede, que aprisiona hemácias, leucócitos e plaquetas, formando assim o coágulo. O coágulo para o fluxo do sangue no vaso lesionado.
A hemofilia é resultado de uma deficiência genética de algum desses fatores de coagulação. As pessoas com hemofi­lia têm a coagulação do sangue lenta e sangramentos exces­sivos. O sangramento nas articulações pode também afetar os ossos, com consequências incapacitantes.
LEUCEMIA

São muitas as formas de câncer que ocorrem nas células do sangue, e cujo nome varia em função do tipo de célula envolvida. A leucemia é o câncer que afeta os glóbulos brancos (leucócitos). Como há cinco tipos de glóbulos bran­cos, há também diferentes tipos de leucemias. Todas elas se originam do mesmo modo: através de alterações no DNA das células-tronco que dão origem aos tipos aberrantes de glóbulos brancos. Além de se dividir descontroladamente, as células cancerosas permanecem em estágio não diferenciado, ou não maduro.

Os grupos sanguíneos
O fornecimento seguro de sangue de um doador para um receptor requer o conhecimento dos grupos sanguíneos. Estudaremos dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos na espécie humana: os sistemas ABO e Rh. Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue em relação aos sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.
Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos.  Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado:
  • Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;
  • Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
  • Grupo AB – possui aglutinogênio A e B;
  • Grupo O – não possui aglutinogênios.
No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
 

 Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à morte.
Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes em cada grupo sanguíneo:

Grupo sanguíneo
Aglutinogênio
Aglutinina
A
A
anti-B
B
B
anti-A
AB
A e B
Não possui
O
Não possui
anti-A e anti-B

A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro critério de classificação sanguínea. Diz-se, então, que quem possui essa substância no sangue é Rh positivo; quem não a possui é Rh negativo. O fator Rh tem esse nome por ter sido identificado pela primeira vez no sangue de um macaco Rhesus.
A transfusão de sangue consiste em transferir o sangue de uma pessoa doadora para outra receptora. Geralmente é realizada quando alguém perde muito sangue num acidente, numa cirurgia ou devido a certas doenças.
Nas transfusões de sangue deve-se saber se há ou não compatibilidade entre o sangue do doador e o do receptor. Se não houver essa compatibilidade, ocorre aglutinação das hemácias que começam a se dissolver (hemólise).  Em relação ao sistema ABO, o sangue doado não deve conter aglutinogênios A; se o sangue do receptor apresentar aglutininas anti-B, o sangue doado não pode conter aglutinogênios B.
 

Em geral os indivíduos Rh negativos (Rh-) não possui aglutininas anti-Rh. No entanto, se receberem sangue Rh positivo (Rh+), passam a produzir aglutininas anti-Rh. Como a produção dessas aglutininas ocorre de forma relativamente lenta, na primeira transfusão de sangue de um doador Rh+ para um receptor Rh-, geralmente não há grandes problemas. Mas, numa segunda transfusão, deverá haver considerável aglutinação das hemácias doadas. As aglutininas anti-Rh produzidas dessa vez, somadas as produzidas anteriormente, podem ser suficientes para produzir grande aglutinação nas hemácias doadas, prejudicando os organismos.
Abaixo Um Diagrama Que Ajuda A Compreender A Relação Entre Os Sangues