Bem Vindo!

"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".

(Paulo Freire)



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Estudo Dirigido 6º ano, O Solo


Questão 01- Como é formado o solo? Quais são os principais componentes minerais e orgânicos formadores    do solo? De acordo com a composição, como são classificados os solos?.

Questão 02- Em relação a retenção e distribuição de água, quais são os problemas verificados em solos alagados? 

Questão 03- Descreva 2 técnicas de melhoramento do solo e que podem contribuir para a melhor e maior produtividade agrícola?

Questão 04- O que é rocha matriz e qual é a relação desta com a formação dos solos?

Questão 05- Como se forma a parte orgânica do solo?

Questão 06- Por que razão o ar é importante componente do solo? Qual é o processo agrícola que aumenta a quantidade de ar no solo e contribui para sua drenagem?

Questão 07- Descreva como as seguintes ações poderiam prejudicar o meio ambiente de forma direta ou indireta;
a) Desmatamento de uma floresta para pastagens para criação de gado
b) Uso de inseticidas para controle de pragas, mas que matam abelhas, vespas e insetos polinizadores.

Questão 08- O que é desertificação e quais foram as causas de tal fenômeno? A erosão do solo esta relacionada a desertificação de uma região? Justifique sua última resposta.

Questão 09- O que é adubação e calagem (acréscimo de calcário) e como tais processos beneficiam o solo na produção de alimentos?

Questão 10- Por que razão o uso excessivo de pesadas máquinas agrícolas e tratores prejudica o solo e os processos de drenagem?

O SOLO 6º ano

Como o solo se formou
A camada de rochas na superfície da Terra está, há milhões de anos, exposta a mudanças de temperatura e à ação da chuva, do vento, da água dos rios e das ondas do mar. Tudo isso vai, aos poucos, fragmentando as rochas e provocando transformações químicas. Foi assim, pela ação do intemperismo, que, lentamente, o solo se formou. E é dessa mesma maneira que está continuamente se remodelando.
Os seres vivos também contribuem para esse processo de transformação das rochas em solo. Acompanhe o esquema abaixo:

  1. A chuva e o vento desintegram as rochas.
  2. Pedaços de liquens ou sementes são levados pelo vento para uma região sem vida. A instalação e a reprodução desses organismos vão aos poucos modificando o local. Os liquens, por exemplo, produzem ácidos que ajudam a desagregar as rochas. As raízes de plantas que crescem nas fendas das rochas irão contribuir para isso.
  3. A medida que morrem, esses organismos enriquecem o solo em formação com matéria orgânica e, quando ela se decompõe, o solo se torna mais rico em sais minerais. Outras plantas, que necessitam de mais nutrientes para crescer, podem então se instalar no local. Começa a ocorrer o que se chama de sucessão ecológica: uma série de organismos se instala até que a vegetação típica do solo e do clima da região esteja formada.

O que existe no solo
Há muitos tipos de solo. A maioria deles é composta de areia e argila, vindas da fragmentação das rochas, e de restos de plantas e animais mortos (folhas, galhos, raízes, etc.). Esses restos estão sempre sendo decompostos por bactérias e fungos, que produzem uma matéria orgânica escura, chamadas húmus. À medida que a decomposição continua, o húmus vai sendo transformado em sais minerais e gás carbônico. Ao mesmo tempo, porém, mais animais e vegetais se depositam no solo e mais húmus é formado.
A decomposição transforma as substâncias orgânicas do húmus em substâncias minerais, que serão aproveitadas pelas plantas. Desse modo, a matéria é reciclada: a matéria que formava o corpo dos seres vivos acabará fazendo novamente parte deles depois de decomposta.
Vemos, então, que o solo é formado por uma parte mineral, que se originou da desagregação das rochas, e por uma parte orgânica, formada pelos restos dos organismos mortos e pela matéria orgânica do corpo dos seres vivos que está sofrendo decomposição. Vivem ainda no solo diversos organismos, inclusive as bactérias e os fungos, responsáveis pela decomposição da matéria orgânica dos seres vivos.
Nos espaços entre os fragmentos de rochas, há ainda água e ar - ambos importantes para o desenvolvimento das plantas.
 
Por baixo da camada superficial do solo encontramos fragmentos de rochas. Quanto maior a profundidade em relação ao solo, maiores são também os fragmentos de rocha.
O ser humano retira recursos minerais das camadas abaixo do solo. Parte da água da chuva, por exemplo, se infiltra no solo, passando entre os espaços dos grãos de argila e de areia. Outra parte vai se infiltrando também nas rochas sedimentares e em fraturas de rochas, até encontrar camadas de rochas impermeáveis. Formam-se assim os chamados lençóis de água ou lençóis freáticos, que abastecem os poços de água.
Finalmente, na camada mais profunda da crosta terrestre, encontramos a rocha que deu origem ao solo - a rocha matriz

Tipos de solo

O tipo de solo encontrado em um lugar vai depender de vários fatores: o tipo de rocha matriz que o originou, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação que o recobre e o tempo que se levou para se formar.
Em climas secos e áridos, a intensa evaporação faz a água e os sais minerais subirem. Com a evaporação da água, uma camada de sais pode depositar-se na superfície do solo, impedindo que uma vegetação mais rica se desenvolva.
Já em climas úmidos, com muitas chuvas, á água pode se infiltrar no solo e arrastar os sais para regiões mais profundas.
Alguns tipos de solo secam logo depois da chuva, outros demoram para secar. Por que isso acontece? E será que isso influencia na fertilidade do solo?
  • Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito porosos e permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de areia. A água passa, então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.

  • Os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada por grãos menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento das plantas. Mas se o solo tiver muita argila, pode ficar encharcado, cheio de poças após a chuva. A água em excesso nos poros do solo compromete a circulação de ar, e o desenvolvimento das plantas fica prejudicado. Quando está seco e compacto, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado.

Solo argiloso.  
 

Solo argiloso compactado pela falta de água.


  • A terra preta, também chamada de terra vegetal, é rica em húmus. Esse solo, chamado solo humífero, contém cerca de 10% de húmus e é bastante fértil. O húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais necessários às plantas.
Os solos mais adequados para a agricultura possuem uma certa proporção de areia, argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos microorganismos. São solos que retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos.

  • Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação da Gondwana - América da Sul e África - datada do período Mezozóico. É caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a presença de minerais, especialmente Ferro.
No Brasil, esse tipo de solo aparece nas porções ocidentais dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se sobretudo nestes três últimos estados por sua qualidade.

 
Historicamente falando, esse solo teve muito importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios, várias grandes lavouras de café, fazendo com que surgisse várias ferrovias e propiciasse o crescimento de cidades, como São Paulo, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas.
O nome terra roxa é dado a esse tipo de solo, devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café, referindo-se ao solo com a denominação Terra rossa, já que rosso em italiano significa vermelho. E, devido a similaridade entre essa palavra, e a palavra "roxa", o nome "Terra roxa" acabou se consolidando.
O solo de terra roxa também existe na Argentina, aonde é conhecida como "tierra colorada", bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes.

Cuidados com o solo
Quando o solo não apresenta condições necessárias à agricultura ou quando se deseja melhorar as suas condições, alguns cuidados devem ser tomados, como adubação, rotação de culturas, aragem do solo, irrigação e drenagem.

Adubação
Adubar significa enriquecer o solo com elementos nutrientes, quando ele está deficiente de minerais. Para isso, são utilizados adubos, substâncias capazes de fertilizar o solo.
Os adubos podem ser orgânicos (por exemplo: esterco, farinha de osso, folhas, galhos enterrados) ou minerais, que são inorgânicos (por exemplo: substâncias químicas são aplicadas, como nitrato de sódio, um tipo de sal).
Há ainda a adubação verde. Algumas vezes, as leguminosas também são utilizadas como adubos. Quando crescem são cortadas e enterradas no solo, enriquencendo-os com nitratos.

Rotação de culturas
A rotação de culturas consiste de alternar o plantio de leguminosas com outras variedades de plantas no mesmo local. Dessa forma as leguminosas, pela associação com bactérias que vivem nas suas raízes, devolvem para o local nutrientes utilizados por outras plantas, evitando o esgotamento do solo.

Aragem do solo
Arar o solo é outro cuidado que se deve ter para o solo não ficar compactado, "socado".
Revolver a terra, além de arejar, facilita a permeabilidade do solo, permitindo que as raízes das plantas penetrem, no solo, além de levar para a superfície o húmus existente.
  

Minhocas - arados da natureza
As minhocas realizam um verdadeiro "trabalho" de arado no solo. Ao se movimentarem, elas abrem túneis e engolem parte da terra que deslocam, retirando daí o seu alimento.
Esses túneis, também denominados galerias, aumentam a porosidade do solo, e por isso a circulação do ar e a infiltração de água se intensificam.
As suas fezes contribuem para a formação do húmus, matéria orgânica importantíssima para a fertilidade do solo, facilitando o desenvolvimento de microorganismos decompositores ou fixadores de nitrogênio.
A minhocultura é a criação de minhocas em tanques especiais com finalidades comerciais. As minhocas são vendidas para isca, mas o húmus por elas produzido é comercializado como fertilizante para a agricultura, a jardinagem etc.
 


Irrigação e drenagem
Irrigar e drenar são alguns dos cuidados que devem ser tomados para manter o nível da umidade necessário ao solo e para garantir que ele continue fértil.
Com a irrigação, a água chega as regiões ou áreas muito secas. Já com a drenagem, retira-se o excesso de água do solo, possibilitando que ele seja arejado. Com o aumento dos poros, criam-se passagens de ar entre as partículas do solo.




A erosão do solo

Como sabemos as chuvas, o vento e as variações de temperatura provocadas pelo calor e pelo frio alteram e desagregam as rochas. O solo também sofre a ação desses fatores: o impacto das chuvas e do vento, por exemplo, desagrega as suas partículas. Essas partículas vão então sendo removidas e transportadas para os rios, lagos, vales e oceanos.

A ação do ser humano

O desmatamento provocado pelas atividades humanas acelera muito a erosão natural. Vamos ver por quê.
Em vez de cair direto no solo, boa parte da água da chuva bate antes na copa das árvores ou nas folhas da vegetação, que funcionam como um manto protetor. Isso diminui muito o impacto da água sobre a superfície. Além disso, uma rede de raízes ajuda a segurar as partículas do solo enquanto a água escorre pela terra. E não podemos esquecer também que a copa das árvores protege o solo contra o calor do Sol e contra o vento.

Desmatamento para o cultivo em Marcelândia, MT.
 
Ao destruirmos a vegetação natural para construir casa ou para a lavoura, estamos diminuindo muito a proteção contra a erosão. A maioria das plantas que nos serve de alimento tem pouca folhagem e , por isso, não protege tão bem o solo contra a água da chuva. Suas raízes são curtas e ficam espaçadas nas plantações, sendo pouco eficientes para reter as partículas do solo. Finalmente, muitas plantas - como o milho, a cana-de-açúcar, o feijão e o algodão - não cobrem o solo o ano inteiro, deixando-o exposto por um bom tempo. O resultado é que a erosão se acelera, e a parte fértil fica prejudicada.

Com a erosão, o acúmulo de terra transportada pela água pode se depositar no fundo dos rios, obstruindo seu fluxo. Esse fenômeno é chamado de assoreamento e contribui para o transbordamento de rios e o alagamento das áreas vizinhas em períodos de chuva.

O município de Sítio do Mato no oeste baiano, está sendo engolido pelas águas e areias do Rio São Francisco.

Há ainda outro problema resultante do desmatamento. Sem a cobertura da vegetação, as encostas dos morros correm maior risco de desmoronar, provocando desabamentos de terra e rochas, com graves consequências.
Quando o desmatamento é feito por meio de queimadas, ocorre outro problema: o fogo acaba destruindo também os microorganismos que realizam a decomposição da matéria orgânica e promovem a reciclagem dos nutrientes necessários às plantas. A perda de matéria orgânica deixa o solo mais exposto à erosão e à ação das chuvas, acentuando o seu empobrecimento.
A queimada também libera na atmosfera gases que, quando em concentração muito elevada, prejudicam a saúde humana. Além disso, nos casos em que a queimada é realizada de forma não controlada, ela pode se alastrar por áreas de proteção ambiental, parques, etc.
Por todos esses motivos, as queimadas devem ser evitadas.


Devastação provocada pelas queimadas.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

O sistema linfático 8º ano



O sistema linfático possui a função de drenar o excesso de líquido intersticial (líquido onde as células ficam mergulhadas e de onde elas retiram seus nutrientes e eliminam substâncias residuais de seu metabolismo) afim de devolvê-lo ao sangue e assim manter o equilíbrio dos fluidos no corpo.

Ele também transporta as
vitaminas e os lipídeos, absorvidos durante o processo de digestão, até o sangue, para que este, leve os nutrientes para todo o corpo.

Uma outra função do tecido linfático é a realização de respostas imunes, ele impede que a linfa lance
microorganismos na corrente sanguínea através da retenção e destruição destes dentro de seus linfonodos(gânglios).

Para entendermos o que são os linfonodos(gânglios) , uma forma bem simples é pensarmos neles como filtros, uma vez que a linfa passa por vários deles antes de chegar à corrente sanguínea, e, como já vimos acima, neles ficam retidos os agentes causadores de doenças até sua eliminação.


É importante saber que os capilares sanguíneos e os capilares linfáticos possuem funções bem diferentes, pois no caso dos primeiros, há a entrada e saída de substâncias, já no segundo, ocorre apenas a entrada destas. 


O capilar linfático não realiza trocas, ele somente coleta o líquido com o que tiver nele, as trocas são realizadas pelo sangue. É o sangue que faz o transporte de nutrientes e remoção de toxinas, ou seja, é pelo sangue que são realizadas as trocas necessárias ao equilíbrio do organismo.


Em suma, o sistema linfático atua na manutenção da saúde de nosso organismo através da remoção de agentes como: bactérias,
fungos, vírus , células mortas.

 Composição do sistema linfático
  • Capilares linfáticos;
  • Sistema de vasos linfáticos;
  • Linfonodos ou gânglios linfáticos;
  • Baço.
O fluído (linfa) dos tecido que não volta aos vasos sanguíneos é drenado para os capilares linfáticos existentes entre as células. Estes se ligam para formar vasos maiores que desembocam em veias que chegam ao coração.

Capilares Linfáticos
Eles coletam a linfa (um líquido transparente, levemente amarelado ou incolor - 99% dos glóbulos brancos presentes na linfa são linfócitos) nos vários órgãos e tecidos. Existem em maior quantidade na derme da pele.

Vasos Linfáticos
Esses vasos conduzem a linfa dos capilares linfáticos para a corrente sanguínea. Há vasos linfáticos superficiais e vasos linfáticos profundos. Os superficiais estão colocados imediatamente sob a pele e acompanham as veias superficiais. Os profundos, em menor número, porém maiores que os superficiais, acompanham os vasos sanguíneos profundos.
Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea.

Gânglio Linfático
Em diversos pontos da rede linfática existem gânglios (ou nodos) linfáticos (pequenos órgãos perfurados por canais). A linfa, em seu caminho para o coração, circula pelo interior desses gânglios, onde é filtrada. Partículas como vírus, bactérias e resíduos celulares são fagocitadas pelos linfócitos existentes nos gânglios linfáticos.
Os gânglios linfáticos são órgãos de defesa do organismo humano e produzem anti-corpos. Quando este é invadido por microorganismos, por exemplo, os glóbulos brancos dos gânglios linfáticos, próximos ao local da invasão, começam a se multiplicar ativamente para dar combate aos invasores. Com isso, os gânglios incham, formando as ínguas. É possível, muitas vezes, detectar um processo infeccioso pela existência de gânglios linfáticos inchados.

Baço
O baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, entre o fundo do estômago e o músculo diafragma. É mole e esponjoso, fragmenta-se facilmente, e sua cor é vermelho-violácea escura. No adulto, mede cerca de 13 cm de comprimento e 8 a 10 cm de largura. O baço reconhecido como órgão linfático porque contém nódulos linfáticos repletos de linfócitos.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular 8º ano



01 - Considere o coração de um mamífero, por exemplo, o do homem.
a) Qual das quatro cavidades apresenta parede mais espessa?
b) Por quê? Por que o coração é sempre relacionado às emoções?
02- O coração é considerado um órgão especial no corpo humano. Por quê?
03- Por que o sangue é considerado o “rio da vida”?
04 -Existe um motivo que pode fazer com que o sangue mude de cor. Que motivo é esse?
05- Qual o tamanho, o peso e a localização do coração no corpo humano?
06- Qual o nome das células nervosas que faz a contração elétrica no coração?
07- Qual é o único órgão que recebe o fluxo constante de sangue?
08- Explique porque as artérias são tão importantes.
09- Por que os glóbulos vermelhos precisam se dobrar para passar nos capilares?
10- Cite as estruturas envolvidas nos processos de estímulos nervosos para contração do coração. 
11- Quantas cavidades têm o coração?
12- Cite as diferenças entre veias e artérias.
13- O sangue arterial é rico em que gás? E o sangue venoso?
14- Qual é o órgão principal do sistema cardiovascular?
15- Qual a doença caracterizada por um endurecimento da parede das artérias?
16- Como se chamam os vasos sanguíneos muito delgados onde se dá a troca gasosa?
17- Quais vasos sanguíneos são espessos e elásticos?
18- Que nome se dá ao sangue que é pobre em oxigênio?
19- Como se chamam as veias que se situam junto ao coração e por onde entra sangue venoso?
20- Onde se situa o coração? Para que lado está voltado o coração?

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sistema Cardiovascular 8ºano

O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório. A circulação do sangue permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e hormônios para as células de vários órgãos. O sangue também transporta resíduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo.

O coração
O coração de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mão fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. O ápice (ponta do coração) está voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso médio do coração é de aproximadamente 300 gramas, variando com o tamanho e o sexo da pessoa.
Observe o esquema do coração humano, existem quatro cavidades:
  • Átrio direito e átrio esquerdo, em sua parte superior;
  • Ventrículo direito e ventrículo esquerdo, em sua parte inferior.
O sangue que entra no átrio direito passa para o ventrículo direito e o sangue que entra no átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo. Um átrio não se comunica com o outro átrio, assim como um ventrículo não se comunica com o outro ventrículo. O sangue passa do átrio direito para o ventrículo direito através da valva atrioventricular direita; e passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda.


O coração humano um órgão cavitário (que apresenta cavidade), basicamente constituído por três camadas:
  • Pericárdio – é a membrana que reveste externamente o coração, como um saco. Esta membrana propicia uma superfície lisa e escorregadia ao coração, facilitando seu movimento ininterrupto;
  • Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície interna das cavidades do coração;
  • Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações vigorosas e involuntárias do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio.
Quando, por algum motivo, as artérias coronárias – ramificações da aorta – não conseguem irrigar corretamente o miocárdio, pode ocorrer a morte (necrose) de células musculares, o que caracteriza o infarto do miocárdio.
Existem três tipos básicos de vasos sanguíneos em nosso corpo: artérias, veias e capilares.
 
Artérias
As artérias são vasos de paredes relativamente espessa e muscular, que transporta sangue do coração para os diversos tecidos do corpo. A maioria das artérias transporta sangue oxigenado (rico em gás oxigênio), mas as artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado (pobre em gás oxigênio) do coração até os pulmões. A aorta é a artéria mais calibrosa (de maior diâmetro) do corpo humano. 

Veias
As veias são vasos de paredes relativamente fina, que transportam sangue dos diversos tecidos do corpo para o coração. A maioria das veias transporta sangue não oxigenado, mas as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões para o coração. As veias cavas superior e inferior são as mais calibrosas do corpo humano.

No esquema abaixo você pode ver o caminho percorrido pelo sangue em nosso corpo. Observe-o e acompanhe a explicação.
O sangue oxigenado é bombeado pelo ventrículo esquerdo do coração para o interior da aorta. Essa artéria distribui o sangue oxigenado para todo o corpo, através de inúmeras ramificações, como a artéria coronária, a artéria carótida e a artéria braquial.
Nos tecidos, o sangue libera gás oxigênio e absorve gás carbônico.  O sangue não oxigenado e rico em gás carbônico é transportado por veias diversas, que acabam desembocando na veia cava superior e na veia cava inferior. Essas veias levam então o sangue não oxigenado até o átrio direito. Deste, o sangue não oxigenado passa para o ventrículo direito e daí é transportado até os pulmões pelas artérias pulmonares.
Nos pulmões, o sangue libera o gás carbônico e absorve o gás oxigênio captado do ambiente pelo sistema respiratório. Esse fenômeno, em que o sangue é oxigenado, chama-se hematose.
Então, o sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo do coração, transportado pelas veias pulmonares. Do átrio esquerdo, o sangue oxigenado passa para o ventrículo esquerdo e daí é impulsionado para o interior da aorta, reiniciando o circuito.
Num circuito completo pelo corpo, o sangue passa duas vezes pelo coração humano.
Nesse circuito são reconhecidos dois tipos de circulação: a pequena circulação e a grande circulação.

Pequena circulação- Também chamada circulação pulmonar, compreende o trajeto do sangue desde o ventrículo direito até o átrio esquerdo. Nessa circulação, o sangue passa pelos pulmões, onde é oxigenado.
Grande circulação- Também chamada de circulação sistêmica, compreende o trajeto do sangue desde o ventrículo esquerdo até o átrio direito; nessa circulação, o sangue oxigenado fornece gás oxigênio os diversos tecidos do corpo, além de trazer ao coração o sangue não oxigenado dos tecidos.
Pelo que foi descrito, e para facilitar a compreensão:
  • A aorta transporta sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para os diversos tecidos do corpo;
  • as veias cavas (superior e inferior) transportam sangue não oxigenado dos tecidos do corpo para o átrio direito do coração;
  • as artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado do ventrículo direito do coração até os pulmões;
  • as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões até o átrio esquerdo do coração.
Observe que, pelo lado direito do nosso coração, só passa sangue não oxigenado e, pelo lado esquerdo, só passa sangue oxigenado. Não ocorre, portanto, mistura de sangue oxigenado com o não oxigenado. 


Vasos capilares
Os vasos capilares – muito finos (são microscópicos) e permeáveis – estão presentes nos tecidos do corpo humano, cedendo nutrientes, gás oxigênio e hormônios às células. Além disso, recolhem gás carbônico e resíduos do metabolismo celular.
Há capilares arteriais e capilares venosos. As artérias se ramificam sucessivamente, formando vasos de calibres menores chamados arteríolas. Estas continuam se ramificando e formam os capilares arteriais.  Os capilares venosos, espalhados pelo nosso corpo, juntam-se até formar vênulas. As vênulas vão se unificando até formar as veias. Assim, o sangue circula em nosso organismo por um sistema fechado de vasos, pela continuidade dos capilares venosos e arteriais nos tecidos.
 
Como o coração funciona
Trabalhando como uma espécie de bomba, o coração se contrai e se dilata. Encostando a orelha no peito de um colega, por exemplo, você deverá ouvir facilmente as batidas do coração. A contração da musculatura do coração é chamada sístole, o relaxamento é chamado diástole. Primeiro ocorre a sístole dos átrios: o sangue passa para os ventrículos. Em seguida, ocorre a sístole dos ventrículos: o sangue é impelido para as artérias pulmonares e para a aorta. Após a sístole, ocorre a diástole da musculatura cardíaca nos átrios e nos ventrículos: os átrios se enchem de sangue e o processo da sístole recomeça.